Voluntários enganados: ‘Resgate’ de crianças no RS era para recolher armas

Reprodução/Terra
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Seis voluntários enganados em uma operação no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, podem receber indenização. Eles foram convocados para um suposto resgate de crianças durante a enchente de maio de 2024. A ação, contudo, revelou-se ser para o recolhimento de armamentos.

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Uma sentença de primeira instância reconheceu o dano moral, fixando uma indenização de R$ 10 mil por pessoa. A decisão judicial responsabiliza a fabricante Taurus pelo ocorrido, enquanto a União foi absolvida no processo.

Entenda o ‘falso resgate’

O episódio aconteceu em maio de 2024, no auge da calamidade que atingiu o Rio Grande do Sul. Áudios circularam, pedindo ajuda para um resgate urgente de crianças no aeroporto. Os voluntários prontamente se mobilizaram, acreditando que salvariam vidas infantis.

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Ao chegarem ao local, a verdade se mostrou diferente. A missão era, na verdade, recolher armamentos, uma finalidade distinta da divulgada, o que motivou a ação por danos morais contra a empresa.

O que diz a defesa da empresa

A Taurus já manifestou sua intenção de recorrer da decisão, contestando as indenizações. A empresa afirmou, em nota, que a Justiça não reconheceu qualquer coação por sua parte na operação. Segundo a Taurus, os participantes se voluntariaram, usaram seus celulares e mantiveram contatos amistosos.

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A fabricante também destacou que a operação ocorreu em contexto de calamidade, mas com forte esquema de segurança coordenado pela Polícia Federal. A Taurus alega que não determinou ou controlou a convocação dos voluntários, e ainda informou que buscará ser indenizada por informações difamatórias divulgadas.

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