Erika Hilton é eleita Mulher do Ano 2025 em SP e reage a comentários negativos

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi nomeada uma das Mulheres do Ano de 2025 pela revista Marie Claire. A parlamentar utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (8) para rebater duras críticas que recebeu após o anúncio da homenagem. Erika Hilton demonstrou indignação com a repercussão negativa.
Ela, que fez história como a primeira mulher negra e trans a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, comparou a intensidade das críticas à passividade em face de crimes contra a mulher. A deputada Erika Hilton foi homenageada ao lado de figuras como Taís Araújo e Fernanda Torres, destacando-se no cenário nacional.
A resposta da deputada aos opositores
Segundo Hilton, a extrema-direita estaria usando a premiação para desviar o foco de questões sociais urgentes e reais. Ela afirmou que a reação dos opositores é como um grito de “mas também, vocês ficam homenageando trans!”, ao ser confrontada com problemas fundamentais.
As críticas da parlamentar se estenderam às chamadas “feministas radicais”. A deputada as associou ao espectro político da extrema-direita. Isso se deu pela ausência de posicionamento desses grupos em pautas cruciais de proteção social.
Propostas e projetos em destaque
Erika Hilton ressaltou o silêncio desses grupos diante de importantes propostas legislativas. Tais debates ocorreram recentemente no Congresso e impactam diretamente a segurança feminina. A falta de posicionamento é vista como um alinhamento problemático.
Para contestar questionamentos sobre o mérito da homenagem, Hilton enumerou suas atuações e projetos. Entre as iniciativas citadas estão a Lei Federal oriunda do Projeto das Mães Cientistas, a proposta de anistia para condenadas por aborto e a garantia de vestiários seguros em ambientes corporativos, todas de relevância nacional ou já convertidas em legislação.
