Empresário é condenado a 14 anos por assassinato de eletricista da Enel após corte de luz

Reprodução/1NEWS
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Um empresário e fisiculturista foi condenado a 14 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela morte de um eletricista. A sentença foi proferida em julgamento realizado nesta quinta-feira, 11 de dezembro. O eletricista, que prestava serviços terceirizados para a Enel, foi baleado em março de 2024, na zona leste de São Paulo, após cortar a energia de uma academia pertencente ao condenado.

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Morte após corte de energia

A investigação apontou que o corte de energia na academia do empresário, Randal Rossoni, foi determinado pela Enel devido a débitos pendentes. O eletricista, Odail Maximiliano, de 26 anos, estava no local para realizar o serviço. Rossoni iniciou uma discussão e tentou agredir os trabalhadores.

Os eletricistas conseguiram se afastar e concluir o corte de energia. Em seguida, dirigiram-se para outra ordem de serviço na Avenida São Miguel. No entanto, Randal Rossoni os seguiu e, de surpresa, abordou o grupo, disparando contra Odail Maximiliano e atingindo-o na axila.

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Eletricista não resiste aos ferimentos

Odail Maximiliano foi levado para receber atendimento médico, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e faleceu. Após o assassinato, colegas de trabalho de Maximiliano, funcionários terceirizados da Enel, organizaram um protesto em sua memória. Eles realizaram um buzinaço pelas ruas da zona leste e, ao chegarem no viaduto Carlito Maia, interromperam o trajeto para um momento de homenagem.

Enel e Justiça se manifestam

Na época, a Enel manifestou repúdio ao ato de violência e afirmou que estava em contato com a empresa parceira para oferecer suporte à família do trabalhador. A concessionária também informou que havia registrado a ocorrência e acompanharia as investigações policiais para garantir que o crime fosse devidamente apurado e punido.

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Confissão e condenação

Em depoimento à polícia, Randal Rossoni confessou ter entrado em conflito com Odail Maximiliano logo após o corte de energia em seu estabelecimento. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o empresário foi localizado em sua academia. A Justiça de São Paulo acatou a argumentação do Ministério Público e ratificou a condenação por homicídio duplamente qualificado, considerando o motivo fútil e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

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