Anistia Bolsonaro: projeto de SP não prevê perdão e gera tensão

Reprodução/1NEWS
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A discussão sobre anistia Bolsonaro ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (8), com o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) desmentindo a possibilidade. Ele afirmou que seu relatório sobre o Projeto de Lei da Dosimetria não contempla, em nenhuma hipótese, o perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada ao portal Metrópoles, em meio a intensas pressões políticas.

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O parlamentar explicou que o foco do texto é a redução de penas para aqueles envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. No entanto, o projeto não anula a condenação de Bolsonaro por suposta tentativa de golpe, mantendo sua situação jurídica.

Entenda a proposta de redução de pena

Mesmo que haja alguma diminuição técnica de pena, isso não alteraria o cenário que o impede de concorrer a cargos eletivos. Paulinho da Força foi categórico: “Anistia para Bolsonaro está fora de questão”.

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O deputado detalhou que seu texto prevê uma redução da pena do ex-presidente para 2 anos e 4 meses. Contudo, essa diminuição não se traduz em absolvição nem em viabilidade eleitoral para Bolsonaro.

Resistência política e desafios na aprovação

Segundo Paulinho, setores do Partido Liberal (PL) têm demonstrado resistência ao projeto, o que pode atrasar sua votação na Câmara dos Deputados. Essa oposição interna indica um embate dentro do próprio campo político.

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Ademais, a proposta enfrenta forte oposição no Senado, diminuindo as chances de uma aprovação rápida e completa do novo modelo de dosimetria. Este cenário de incerteza surge após o senador Flávio Bolsonaro condicionar sua pré-candidatura à aprovação da anistia e à consequente liberdade de seu pai, intensificando a pressão política para as eleições de 2026.

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