Presa em Tremembé, Elizabete Arrabaça tem ajudante e participa de coral na penitenciária
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Elizabete Arrabaça, presa em Tremembé, está recebendo ajuda para se locomover e participa de atividades internas na unidade.
Rotina de Elizabete na prisão
A aposentada de 68 anos está detida preventivamente na Penitenciária de Tremembé desde agosto. Segundo a defesa, ela tem saúde debilitada e precisa de ajuda para caminhar. Uma detenta foi designada para acompanhá-la nos deslocamentos diários.
O advogado Bruno Corrêa afirma que Elizabete Arrabaça participa das atividades da unidade. Entre elas está o coral formado por internas, do qual ela passou a fazer parte.
Acusações em dois casos de feminicídio
Elizabete é ré no processo que apura a morte da nora, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto. Ela também foi denunciada por envolvimento na morte da filha, a veterinária Nathália Garnica, em Pontal, embora ainda não tenha se tornado ré neste segundo caso. A aposentada nega qualquer participação nos crimes.
A transferência para Tremembé ocorreu a pedido da própria defesa. O advogado alegou risco à segurança da cliente em Votorantim, onde novas detentas com histórico de violência chegariam à unidade.
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Processos seguem para julgamento conjunto
Elizabete e o filho, o médico Luiz Antônio Garnica, respondem por feminicídio triplamente qualificado pela morte de Larissa, de 37 anos. Ambos estão presos desde maio deste ano e são acusados de agir por motivo torpe, com meios cruéis e impedindo a defesa da vítima.
O caso da morte de Nathália, de 42 anos, também envolve acusações de feminicídio qualificado por envenenamento. A Justiça de Pontal reconheceu conexão entre os processos e enviou o caso para a 2ª Vara do Júri de Ribeirão Preto, onde os dois crimes devem ser julgados juntos.
