Vendaval devasta Analândia: casas destelhadas e ponte derrubada

A cidade de Analândia, no interior de São Paulo, decretou situação de emergência após ser atingida por um forte vendaval no dia 23 de novembro. O fenômeno, que durou cerca de 35 minutos, causou uma série de danos e deixou um rastro de destruição por toda a cidade.
Danos generalizados em Analândia
Apesar de não haver registro de feridos, os prejuízos materiais foram significativos. O vendaval atingiu tanto a área urbana quanto a zona rural, causando estragos em residências, prédios públicos e na infraestrutura viária.
De acordo com o decreto municipal, o vendaval destelhou aproximadamente 43 casas. Em alguns casos, os telhados foram completamente arrancados pela força do vento. As famílias que tiveram suas casas danificadas foram temporariamente acolhidas por vizinhos.
Estragos em prédios públicos
As escolas e o ginásio de esportes também sofreram danos. A Escola Municipal Profª Zezé Salles e a Creche Escola Eliana Aparecida Peixe Gregoracci tiveram partes do telhado danificadas, assim como o ginásio de esportes e a cobertura da arquibancada do campo de futebol.
Na zona rural, a situação foi ainda mais crítica. Uma ponte foi completamente derrubada, e a cabeceira de uma segunda ponte também desabou. Essa situação impossibilitou o transporte de alunos e o escoamento da produção agrícola.
Queda de energia
O vendaval provocou um “apagão” que deixou cerca de 90% da cidade sem energia elétrica. Unidades de saúde, escolas, e o abastecimento de água foram afetados em cinco bairros. Os sistemas de telefonia e internet também sofreram colapso.
O fenômeno, classificado como “Vendaval – Forte deslocamento de uma massa de ar”, foi registrado às 21h45 do dia 23 de novembro. Além dos destelhamentos, a tempestade causou a queda de cerca de 300 árvores e acumulou mais de 70 milímetros de chuva, conforme divulgado pelo portal g1.
Equipes da prefeitura e voluntários continuam trabalhando na limpeza e recuperação das áreas afetadas.
Com informações do g1 São Carlos e Araraquara.
