Agiotagem em Franca: Justiça condena envolvidos em esquema de R$ 60 milhões

Reprodução / G1
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A condenação de cinco pessoas em Franca, interior de São Paulo, expõe detalhes de um esquema de agiotagem que movimentou mais de R$ 60 milhões. As investigações revelaram a divisão de tarefas dentro da organização criminosa, desde a captação de clientes até a lavagem de dinheiro.

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Rayander Luiz Nascimento, Célio Luís Martins, Jonathan Nogueira dos Santos Reis e os irmãos Everaldo Bastos Guimarães e Eraldo Bastos Guimarães foram condenados por diversos crimes, incluindo organização criminosa e lavagem de capitais. As penas variam, com destaque para a reclusão em regime fechado.

Divisão de tarefas na quadrilha

A sentença detalhou a atuação de cada envolvido. Rayander Luiz Nascimento captava clientes e realizava a cobrança. Célio Luís Martins atendia clientes, gerenciava pagamentos e atuava como gerente da organização. Jonathan Nogueira dos Santos Reis era responsável pela movimentação financeira. Everaldo Bastos Guimarães efetuou centenas de saques, indicando lavagem de dinheiro. Eraldo Bastos Guimarães também participava da agiotagem.

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Reações dos condenados

Durante o processo, os condenados apresentaram suas defesas. Rayander alegou não ter histórico de ameaças. Célio negou envolvimento e questionou o valor atribuído. Jonathan alegou irregularidades. Everaldo e Eraldo também contestaram as acusações.

A Operação Castelo de Areia

A quadrilha atuou entre 2020 e 2024, com estrutura e divisão de funções, segundo o Ministério Público. As investigações, iniciadas pela Operação Castelo de Areia, mostraram ameaças de morte aos devedores. Em dezembro, um grupo já havia sido condenado, mas foi absolvido em segunda instância.

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Com informações de reportagem do g1.

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