Afastado, prefeito de Sorocaba vende amendoim na praia e motivo surpreende
REPRODUÇÃO: REDE SOCIAL/G1
PRAIA GRANDE – O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), protagonizou uma cena inusitada que viralizou nas redes sociais neste fim de semana. Afastado do cargo por suspeita de corrupção, o político foi flagrado vendendo amendoim para banhistas nas areias de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
O vídeo, que circulou intensamente neste domingo (23), mostra Manga abordando turistas e moradores com uma bolsa térmica. Ele entregava o produto e oferecia um QR Code para pagamento via PIX, surpreendendo quem estava na praia.
Conhecido como “prefeito TikTok” devido à sua forte presença digital, Manga não estava sozinho. A ação chamou a atenção não apenas pela venda, mas pelo contexto de seu afastamento da prefeitura.
Prefeito de Sorocaba é flagrado vendendo amendoim em praia do litoral de SP; saiba motivo
📹: Reprodução/Redes Sociais pic.twitter.com/weUCZJjFyn— Portal Costa Norte (@costanortenews) November 23, 2025
O motivo da venda
Apesar das especulações iniciais, a venda de amendoins não era uma iniciativa comercial pessoal. Segundo apuração, todo o valor arrecadado na ação será destinado à ONG Feliz Cidade Praia Grande.
A instituição atende crianças e pessoas com autismo na região. Durante a abordagem, o prefeito estava acompanhado do vereador de Praia Grande, Paulo Monteiro (Republicanos), e da apresentadora Mabell Reipert, que reforçaram o caráter beneficente do ato.
“Deus abençoe o carinho de todos de Praia Grande, toda a população, da maneira que eles me receberam”, declarou Manga em vídeo, agradecendo a recepção dos banhistas.
Afastamento e investigação policial
A aparição pública ocorre em um momento delicado para o político. Rodrigo Manga está afastado da administração municipal de Sorocaba desde o dia 6 de novembro, cumprindo decisão judicial.
O afastamento foi motivado por uma investigação da Polícia Federal (PF) sobre suspeitas de corrupção na área da saúde. A operação apura suposto direcionamento de contratos e esquema de lavagem de dinheiro envolvendo uma organização social.
A Justiça decretou o sequestro de cerca de R$ 6,5 milhões em bens para garantir eventual ressarcimento. A defesa de Manga nega as acusações, classificando a investigação como “nula” e baseada em ilações.
